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Após avanços nas negociações, médicos do Acre suspendem greve, mas permanecem em alerta
Na noite de quinta-feira, 8, os médicos da rede estadual de saúde do Acre decidiram suspender a greve que completou uma semana na quarta-feira, 7. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-Acre) por meio de suas redes sociais.
O sindicato informou que a decisão de suspender a paralisação foi motivada pelos avanços nas negociações com o governo. No entanto, ressaltou que o movimento não foi encerrado e poderá ser retomado caso os acordos estabelecidos não sejam cumpridos.
Desde o início da greve em 31 de julho, os serviços de saúde no estado estavam limitados ao atendimento de urgência e emergência, e os plantões extras foram suspensos em todas as unidades de saúde.
A categoria reivindica uma contraproposta do governo para o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR), além do pagamento de adicionais devidos aos servidores, melhorias nas condições de trabalho e maior segurança nas atividades desempenhadas.
Em resposta à paralisação, o governo do estado, através da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), anunciou a contratação da Fundação Dom Cabral (FDC) para revisar o PCCR vigente e reformular a legislação correspondente, envolvendo todas as classes representadas pelos sindicatos.
A nota oficial também explicou que, devido a emergências enfrentadas no estado, como alagamentos e um aumento significativo nos casos de dengue, o prazo para a publicação do relatório final foi ultrapassado. Quanto ao pagamento dos adicionais previstos em lei, o governo se comprometeu a regularizar eventuais verbas em atraso, destacando que a falta de solicitações individuais por parte dos servidores na relação apresentada pelo sindicato impediu essa regularização até o momento.