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GERAL

Queda de avião: FAB disponibiliza aeronave para transporte de urnas funerárias das vítimas

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A Força Aérea Brasileira (FAB) comunicou nesta segunda-feira, 12, que colocou à disposição o avião KC-390 Millennium para o transporte das urnas funerárias das vítimas do acidente de avião em Vinhedo (SP). A aeronave é operada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte – Esquadrão Gordo.

“O avião da FAB já está na Base Aérea de São Paulo (BASP) aguardando as liberações oficiais por parte dos demais órgãos envolvidos na ocorrência a fim de cumprir a missão”, afirma a FAB. O avião transportará as vítimas para o aeroporto de Cascavel (PR).

Até o momento, o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo já identificou 17 dos 62 corpos das vítimas da queda do avião da Voepass Linhas Aéreas. Oito corpos foram foram liberados para a família e outros estão em processo de documentação para a liberação, informou o Governo do Estado de São Paulo em boletim divulgado na manhã desta segunda-feira, 12.

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Ainda de acordo com o comunicado, 51 famílias são acolhidas no Instituto Oscar Freire, onde elas deram informações para subsidiar o trabalho de reconhecimento do IML. O espaço é localizado próximo à unidade do IML Central. Familiares também forneceram material biológico e deixaram contatos para posterior comunicação da identificação.

Ex-comissário da Voepass denuncia manutenção das aeronaves

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo neste domingo, 11, um ex-comissário da Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, criticou a manutenção das aeronaves da empresa dona do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira, 9. Segundo o funcionário, a segurança estava em “segundo ou terceiro plano”.

“A empresa colocava a segurança em segundo ou terceiro plano. Visava mais o lucro e a gente tinha um avião que apelidava de ‘Maria da Fé’, pra você ter ideia. Porque só voava pela fé. Porque não tinha explicação de como o avião daquele estava voando”, disse.

O comandante Rui Guardiola, pioneiro dos aviões ATR no Brasil, voou 15 mil horas nesse modelo e trabalhou apenas um mês na Passaredo, hoje Voepass, em 2019. Ele contou que durante seu período na empresa passou por uma situação com o botão que aciona o sistema antigelo e que a solução da manutenção foi colocar um palito.

De acordo com apurações feitas pelo programa, o avião que sofreu o acidente aéreo estava com problemas com ar-condicionado, falha no sistema hidráulico, tinha tido um contato anormal com a pista – um choque da calda da aeronave com a pista e essa batida causou um “dano estrutural” e vinha passando por uma série de paradas para manutenções.

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Ao ser questionada pelo Fantástico sobre as manutenções antes do acidente, a Voepass Linhas Aéreas respondeu que informações relacionadas à investigação serão restritas à Aeronáutica e outras autoridades.

 

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