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Busca por trabalho com menos estresse e bons chefes está por trás de pedidos de demissão em massa

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A busca por ambientes de trabalho com menos estresse, chefes mais tranquilos e reconhecimento profissional está entre as principais motivações para pedidos de demissões no Brasil. A informação é de um levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) chamado Os Motivos dos Desligamentos a Pedido, divulgado nesta segunda-feira, 12.

Os dados foram obtidos a partir da Carteira de Trabalho Digital, entre 10 e 21 de julho deste ano. Cerca de 951 mil trabalhadores receberam um formulário online para responder. Desses, 70.963 responderam, e 53.692 reconheceram o desligamento a pedido.

Desses 70 mil, as respostas mais frequentes sobre o principal motivo para o pedido de desligamento foram:

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36,5% já tinham outro emprego em vista;
32,5% tinham como motivação o baixo salário;
24,7% indicaram que seu trabalho não era reconhecido;
24,5% alegaram problemas éticos com a forma de trabalho da empresa;
16,2% tinham problemas com a chefia imediata;
15,7% citaram a inexistência de flexibilidade da jornada.

Ainda de acordo com o levantamento, os perguntados também apontaram adoecimento mental pelo estresse do trabalho, dificuldade de mobilidade entre a casa e o trabalho, estavam buscando outro tipo de trabalho e/ou mencionaram a necessidade de cuidar da criança ou outro membro da família.

Aumento nos pedidos de demissão

Segundo o MTE, o objetivo do levantamento era investigar o aumento no número de demissões. Entre novembro de 2023 e abril de 2024, o MTE registrou 3,77 milhões de desligamentos.

No primeiro semestre de 2024, 4.259 milhões, ou 36% do total, de desligamentos ocorreram a pedido. No período da pesquisa, eram 4,04 milhões. Desse número, 58% desses desligados voluntários estavam readmitidos até junho.

 

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