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Empregadores acreanos na ‘Lista Suja’: MPF intensifica esforços contra trabalho escravo

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Na última quinta-feira, 15, o Ministério Público Federal (MPF) anunciou a abertura de um procedimento administrativo para monitorar as ações voltadas à estruturação do Comitê de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetre) no Acre. A decisão, assinada pelo Procurador da República Lucas Costa Almeida Dias, surge em resposta a preocupações persistentes sobre a eficácia e visibilidade das atividades do comitê, criado em 2017 com a missão de erradicar o trabalho escravo na região.

Desde sua fundação, a atuação do Coetre não recebeu a divulgação adequada, levando à manutenção de empregadores na infame “lista suja” de trabalho escravo. Recentes investigações e relatórios revelaram que ainda existem casos alarmantes no estado.

Dentre os empregadores destacados, estão Adalcimar de Oliveira Lima e Sandro Ferreira da Silva. Adalcimar foi listado devido a infrações cometidas nas margens da Floresta Nacional do Iquiri, em Lábrea/AM, onde 11 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão. Por outro lado, Sandro Ferreira da Silva, proprietário da Fazenda Retiro, localizada na Rodovia 364, KM 24, em Manoel Urbano/AC, foi incluído na lista por violações que afetaram 43 trabalhadores.

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Esses casos ressaltam a urgência de ações efetivas para combater o trabalho escravo no Acre e garantem que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. O MPF espera que a reestruturação do Coetre resulte em um combate mais eficaz e visível contra essa prática inaceitável.

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