Queimadas em Rondônia: Estado enfrenta crise ambiental e poluição do ar

Rondônia vive um momento alarmante em relação às queimadas, com dados recentes do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) revelando que aproximadamente 230 mil hectares do território já foram devastados pelo fogo. O gerente regional da instituição, Caê Moura, informou que o estado se tornou o segundo mais afetado do Brasil, com 125 eventos de fogo ativo e mais de 6.600 focos de calor identificados até o momento.

Enquanto isso, a capital Porto Velho enfrenta uma crise de poluição do ar, sendo a terceira semana consecutiva no topo do ranking nacional. De acordo com a plataforma IQAir, a cidade atingiu um alarmante Índice de Qualidade do Ar (IQA) de 673, classificando a qualidade do ar como “perigosa”. Essa situação crítica coloca em risco a saúde da população, especialmente crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu alertas sobre os perigos associados a este nível de poluição, enfatizando que a exposição ao ar contaminado pode ter consequências severas para a saúde pública.v Nas primeiras horas da manhã, Porto Velho registrou um pico de 553 no IQA, intensificando ainda mais as preocupações sobre o bem-estar dos moradores.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que medidas urgentes sejam tomadas para combater as queimadas e melhorar a qualidade do ar na região. A conscientização da população e ações efetivas por parte das autoridades são essenciais para minimizar os impactos ambientais e proteger a saúde da população rondoniense.