Madson Cameli, noivo da Vice-Governadora Mailza Assis, é indiciado por agressão contra a ex-esposa

O caso de violência doméstica contra Melissa da Silva Sampaio, ex-esposa do assessor parlamentar Madson de Castro Cameli, noivo da vice-governadora Mailza Assis, ganhou destaque na mídia acreana. A Polícia Civil do Acre, por meio do Inquérito Policial 1519/2024, indiciou Madson por lesão corporal e violência psicológica contra Melissa.

O inquérito conta com fotos e vídeos que comprovam as agressões sofridas por Melissa durante os sete anos de casamento. Ela relatou à imprensa ter sido agredida por Madson, inclusive durante a gravidez, e descreveu diversos tipos de violência física, incluindo enforcamento, estrangulamento, chutes, tapas, socos, empurrões e puxões de cabelo.

Melissa afirma que Madson, lutador de jiu-jítsu, utilizava suas habilidades para agredi-la e que ele possuía uma arma de fogo. Ela também revelou que Madson desejava a morte dela e do filho durante a gravidez, após descobrir um quarto secreto na Hamburgueria que ele possuía.

Além da violência física, Melissa relatou o comportamento possessivo e controlador de Madson. Ele a controlava financeiramente, mantendo seus cartões de crédito e um carro em seu poder. Madson também demonstrava ciúmes excessivo, monitorando seus passos, proibindo-a de visitar familiares e amigos, e a ameaçando caso ela terminasse o relacionamento.

No último ano do casamento, Madson mudou-se para Rio Branco para trabalhar como assessor parlamentar e cursar Direito. A distância agravou a crise no relacionamento, e Melissa descobriu pelas redes sociais que ele já estava em um novo relacionamento.

Madson negou todas as acusações, alegando que o caso só veio à tona por causa de seu noivado com a vice-governadora. Ele atribuiu as acusações à vingança de Melissa, sugerindo que a família dela, composta por profissionais da área de segurança, estava envolvida em uma conspiração para prejudicá-lo.

O caso de Madson Cameli levanta questões importantes sobre a violência doméstica no Brasil e a necessidade de se combater esse tipo de crime. O inquérito, agora nas mãos do Ministério Público, determinará se haverá denúncia ou arquivamento do caso.