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Porto Velho enfrenta crise de poluição do ar com níveis alarmantes de material particulado

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Desde o início da semana, Porto Velho tem sido envolta em uma densa fumaça, resultante de focos de incêndio na região. Na manhã desta quinta-feira (29), a cidade registrou uma alarmante concentração de 621 microgramas de material particulado por metro cúbico (µg/m³), conforme dados da plataforma IQAir, que monitora a qualidade do ar em tempo real. Esse índice é extremamente preocupante, uma vez que ultrapassa em mais de 13 vezes o limite seguro estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera aceitável até 45 µg/m³.

Atualmente classificada como “nível perigoso” pela Fundação IQAir, Porto Velho se encontra na posição mais crítica em uma escala de seis níveis de poluição do ar. As autoridades recomendam que a população evite atividades físicas ao ar livre, mantenha portas e janelas fechadas para minimizar a entrada de poluição nos ambientes internos e use máscaras em áreas mais afetadas.

O cenário é agravado pelo registro de 5.880 focos de incêndio no estado desde o início do ano, segundo dados do programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciaist (Inpe). Esse número representa mais do que o dobro dos 2.400 focos registrados no Vou tperíodo do ano passado.

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Em resposta à crise, o governo de Rondônia declarou situação de emergência devido aos incêndios florestais e instituiu uma proibição do uso do fogo em todo o estado por um período de 90 dias. A Agência Brasil procurou informações sobre as medidas de proteção à saúde da população junto à prefeitura e ao governo estadual. No entanto, a secretária municipal de Saúde, Eliana Pasini, não estava disponível para comentar a situação, enquanto o governo estadual reiterou as ações em andamento para combater as queimadas na região.

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