Rio Branco enfrenta crise de qualidade do ar nesta segunda-feira (2)

Nesta segunda-feira, 2, a capital do Acre, Rio Branco, registrou uma das piores qualidades do ar da Amazônia, tornando-se praticamente irrespirável. Segundo dados do sistema Purple Air, que monitora a qualidade atmosférica, a cidade apresenta níveis alarmantes de poluição, com mais de 470 microgramas de material particulado por metro cúbico.

Para contextualizar, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o nível aceitável de material particulado é de apenas 15 microgramas, o que evidencia a gravidade da situação atual.

A péssima qualidade do ar é atribuída principalmente às queimadas e incêndios florestais na região, levando a uma crescente preocupação com a saúde pública, especialmente entre crianças e idosos. A exposição prolongada à poluição atmosférica pode ocasionar sérios problemas respiratórios e afetar a qualidade de vida da população.

De acordo com o monitoramento em tempo real, Rio Branco ocupa a segunda posição em termos de pior qualidade do ar na Amazônia, perdendo apenas para Guajará, no estado do Amazonas. A situação exige atenção urgente das autoridades e medidas efetivas para mitigar os impactos ambientais e proteger a saúde da população.