Mongolão’ enfrenta justiça pelo assassinato de gestante em Rio Branco

Na manhã de terça-feira, 2 de setembro, o presidiário Giovane Costa Almeida, conhecido como “Mongolão”, será interrogado em uma audiência de instrução e julgamento no Fórum Criminal de Rio Branco. Ele é acusado de ser um dos responsáveis pela execução brutal de Liúri Silva Conceição, uma mulher grávida de quatro meses, assassinada em 14 de julho do ano passado.

A sessão ocorrerá a partir das 8 horas no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Giovane enfrenta uma série de acusações graves, incluindo assassinato, duas tentativas de homicídio, corrupção de menores e participação em organização criminosa. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Acre, ele estaria diretamente envolvido no crime que chocou a comunidade local.

Liúri, que tinha 32 anos e era mãe de três filhos, foi morta na Rua Da Costa, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. Na mesma ocasião, Wellngton Alves da Silva e Arthur Carneiro dos Santos também foram alvejados. Os criminosos chegaram em um veículo e dispararam contra as vítimas sem qualquer aviso ou chance de defesa. Liúri foi atingida por pelo menos dois tiros, incluindo um na região da cabeça. Na noite do crime, ela se dirigiu ao Cidade do Povo para conversar com seu ex-marido.

Infelizmente, Arthur Carneiro também foi vítima da violência na região; ele foi assassinado a tiros em outubro do mesmo ano no Conjunto Habitacional Mão de Onça. Após o interrogatório de Giovane, serão abertos os prazos para as alegações finais, permitindo que todas as partes apresentem suas considerações antes da decisão judicial.

Esse caso destaca não apenas a gravidade da violência urbana como também os desafios enfrentados pelas autoridades na luta contra organizações criminosas que atuam na região. A expectativa é que a audiência traga mais esclarecimentos sobre os acontecimentos daquela noite trágica e sobre a dinâmica das atividades criminosas em Rio Branco.