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Fiocruz alerta para aumento de casos de Covid-19 e Síndromes Respiratórias no Brasil

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Recentemente, a Fiocruz divulgou o Boletim InfoGripe, que aponta um aumento preocupante nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o Brasil. O levantamento, que abrange a Semana Epidemiológica de 25 a 31 de agosto, destaca que o rinovírus é o principal responsável pelos casos entre crianças e adolescentes com até 14 anos. Nas demais faixas etárias, a Covid-19 continua a ser a principal causa.

Os estados que se destacam nesse cenário são Goiás e São Paulo, com uma atenção especial voltada para São Paulo devido à intensa movimentação de pessoas. Essa dinâmica pode potencialmente acelerar a disseminação do vírus em outras regiões do país.

Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz, enfatiza a importância da vacinação em dia contra a Covid-19, especialmente para os grupos de risco. Ela recomenda que, ao surgirem sintomas gripais, as pessoas permaneçam em isolamento domiciliar. Essa orientação é particularmente relevante para crianças e adolescentes, que devem evitar ir à escola caso apresentem sintomas.

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A pesquisadora também sugere que, se o isolamento não for viável, é essencial utilizar uma máscara adequada ao sair de casa e procurar atendimento médico se os sintomas se agravarem. A alta nos casos de SRAG por rinovírus tem sido mais pronunciada em estados das regiões Nordeste, Centro-Sul e Norte do Brasil. Além disso, tanto o VSR quanto o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos entre crianças menores de dois anos.

Nos últimos quatro ciclos epidemiológicos, os dados indicam que 28,4% dos casos positivos foram relacionados ao Sars-CoV-2 (Covid-19), enquanto 12,4% foram atribuídos à influenza A e 11,3% ao VSR.

Até o momento no ano epidemiológico de 2024, foram registrados 123.082 casos de SRAG. Dentre eles, 59.410 apresentaram resultado positivo para algum vírus respiratório. Os números também revelam que foram contabilizados 7.370 óbitos relacionados a essas condições.

O cenário não é menos preocupante entre as unidades da federação (UFs), onde 17 estados mostram sinais de crescimento na incidência de SRAG: Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Entre as capitais brasileiras, 11 estão registrando aumento nos casos: Aracaju (SE), Belo Horizonte (BH), Brasília (DF), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Diante desse panorama desafiador, é fundamental que todos permaneçam vigilantes e adotem as medidas necessárias para proteger a saúde coletiva.

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