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CIDADES

Calor e fumaça afetam estudantes em Cruzeiro do Sul; quatro alunos vão parar no Pronto Socorro

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Foto: ac24horas

Nesta quarta-feira, 11 de setembro, Cruzeiro do Sul enfrentou o dia mais crítico em termos de fumaça, com temperaturas alcançando 36 graus. Essa combinação adversa provocou mal-estar em quatro estudantes da Universidade Federal do Acre (Ufac), campus Floresta, que cursam Engenharia Florestal e Engenharia Agrônoma. O Serviço Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e uma das vítimas precisou ser levada ao pronto-socorro do Hospital do Juruá. Até o momento, não há informações sobre a suspensão das aulas na Ufac.

Na rede estadual de ensino, o secretário Aberson Carvalho havia anunciado a implementação de aulas remotas desde a semana passada. No entanto, apenas nesta quarta-feira a medida foi efetivamente colocada em prática em Cruzeiro do Sul. Muitos alunos compareceram às escolas, embora a recomendação para suspensão das atividades presenciais tenha sido emitida na última quinta-feira. O coordenador Aderlan Gomes explicou que as escolas mantiveram as aulas para organizar o planejamento e informar os alunos sobre a transição para o novo formato de ensino. “Os educadores utilizaram este período para se preparar e comunicar os canais que serão usados nas atividades”, afirmou.

Com as aulas agora remotas, as atividades serão realizadas através de grupos de WhatsApp já formados e teleaulas transmitidas por meio de programas de televisão e rádio, disponibilizados pela Secretaria Estadual de Educação. “Esse modelo é semelhante ao adotado durante a pandemia de Covid-19 e visa garantir a continuidade do aprendizado, mesmo com a suspensão das aulas presenciais”, destacou o coordenador.

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As escolas rurais do programa Caminhos da Educação do Campo, localizadas nas margens dos rios Juruá Mirim, Paraíso e Liberdade, tiveram seu calendário escolar suspenso. Nesses locais, não haverá ensino remoto até que seja seguro retomar as aulas presenciais. O calendário será ajustado posteriormente para assegurar que os alunos dessas áreas não sejam prejudicados.

Por outro lado, as instituições de ensino indígena e aquelas que atendem alunos privados de liberdade, como o Instituto Socioeducativo (ISE) e o presídio local, continuarão com as aulas presenciais. A decisão se baseia no fato de que esses estudantes não precisam percorrer longas distâncias, reduzindo assim sua exposição às condições climáticas adversas.

A suspensão das aulas presenciais tem como principal objetivo proteger os alunos da exposição ao ar contaminado pela fumaça. “A Secretaria de Educação do estado está comprometida em oferecer uma educação de qualidade sem comprometer a saúde dos nossos estudantes”, enfatizou o coordenador. Ele também pediu que os alunos permaneçam em casa e evitem sair para ambientes externos onde a fumaça possa agravar problemas respiratórios.

Além disso, a Secretaria Municipal de Educação de Cruzeiro do Sul poderá seguir o mesmo caminho e suspender as aulas. O secretário Edvaldoc Gomes se reunirá nesta quinta-feira com o vice-prefeito Henrique Afonso e diretores das escolas municipais para discutir as medidas a serem adotadas frente à situação atual.

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