Fugitivo condenado por feminicídio e ocultação de cadáver está entre foragidos do presídio no Acre

A fuga do presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, no Acre, na última segunda-feira (9), inclui um detento condenado por matar a namorada e jogar o corpo em uma cisterna. Rodrigo Duarte Gomes, sentenciado a 35 anos de prisão por homicídio qualificado por feminicídio, furto e ocultação de cadáver em junho de 2022, escapou da cela nº 12, no bloco 3 da unidade, juntamente com Adelcivane Gomes de Azevedo.

A dupla, que utilizou ferros da estrutura do presídio para abrir um buraco na laje, ainda não foi recapturada. As buscas pela Polícia Penal se intensificam nesta quinta-feira (12), três dias após a fuga. Azevedo já havia fugido do mesmo presídio em julho deste ano, em uma ação similar, abrindo um buraco na parede da cela.

O crime que levou à condenação de Gomes aconteceu em agosto de 2020. Ele matou a namorada, Rosiane Martins Cavalcante, de 26 anos, e escondeu o corpo em uma cisterna na casa da vítima, em Rio Branco. O corpo foi encontrado em setembro de 2020, com um fio enrolado no pescoço e o rosto coberto pela blusa.

O caso gerou grande comoção na sociedade acreana e reacendeu o debate sobre a violência contra a mulher. A condenação de Gomes em regime fechado, com a negativa do direito de recorrer em liberdade, demonstra a gravidade do crime e a necessidade de justiça para a família da vítima.

A fuga de Gomes e Azevedo coloca em evidência as falhas de segurança do sistema prisional acreano e a necessidade de medidas urgentes para garantir a segurança da sociedade e evitar novas fugas. A Polícia Penal intensifica as buscas pelos foragidos, enquanto a família de Rosiane busca justiça e a punição adequada pelo crime cometido.