Ar tóxico: Nenhum município do Acre tem qualidade do ar considerada “boa”

A qualidade do ar no Acre está em estado crítico, com nenhuma cidade apresentando níveis considerados “bons”, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (18) pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

A situação é especialmente preocupante em Rio Branco, Porto Acre e Sena Madureira, onde a poluição do ar é classificada como “péssima”, com índices de PM2.5 significativamente acima do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 15 μg/m³.

A média diária de PM2.5 em Rio Branco, por exemplo, chega a 172,57 μg/m³, um número alarmante que coloca em risco a saúde da população.

Outros municípios também enfrentam problemas com a qualidade do ar, com índices variando de “moderada” a “péssima”. Santa Rosa do Purus, Xapuri, Feijó, Brasileia e Assis Brasil registram níveis de poluição classificados como “muito ruim”. Cruzeiro do Sul e Tarauacá estão na faixa de “ruim”, enquanto Jordão apresenta a melhor qualidade do ar, classificada como “moderada”.

A Sema ainda não divulgou as causas específicas da poluição do ar no Acre, mas a situação exige medidas urgentes para garantir a saúde da população. É fundamental que o governo, em conjunto com a sociedade civil, implemente ações para reduzir as emissões e melhorar a qualidade do ar no estado.