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RIO BRANCO
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POLÍTICA

Acusação de abuso de poder e crime eleitoral em Rio Branco; coligação de Marcus Alexandre denuncia reunião de Bocalom com servidores

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A campanha do candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), apresentou uma denúncia grave contra o atual prefeito e candidato à reeleição, Tião Bocalom (PL), acusando-o de utilizar a máquina pública para fins eleitorais. O advogado da coligação de Marcus, Odilardo Marques, afirmou que entrará com representações contra Bocalom por convocar reuniões políticas com servidores terceirizados e comissionados em horário de expediente.

Segundo a denúncia, a reunião em questão ocorreu na manhã desta quarta-feira (18) em um galpão no Distrito Industrial, com a participação de funcionários da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (SEICT). A coligação de Marcus alega que a reunião foi convocada pelo secretário da pasta, Assurbanípal Mesquita, com o objetivo de mobilizar servidores em favor da campanha de Bocalom.

Odilardo Marques argumenta que a ação configura crime eleitoral, já que o uso de servidores públicos para fins políticos em horário de expediente é proibido. Ele destaca que, mesmo que Marcus Alexandre quisesse realizar uma reunião semelhante, não poderia fazê-lo em horário de trabalho, pois todos os servidores, inclusive terceirizados, devem estar à disposição do ente público durante o expediente.

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A coligação de Marcus Alexandre apresentará duas representações à Justiça Eleitoral: uma por conduta vedada, que pode resultar em multa de R$ 20 mil a R$ 100 mil, e outra por pedido de investigação judicial, que visa a cassação da eventual diplomação de Bocalom.

O secretário Assurbanípal Mesquita confirmou a realização da reunião no Distrito Industrial, mas afirmou que ela ocorreu antes do horário de expediente. A assessoria de campanha de Bocalom também negou qualquer irregularidade, alegando que a reunião aconteceu antes das 8h, horário de início do expediente. No entanto, a agenda do candidato divulgada à imprensa marcava o compromisso para as 8h, o que pode ser considerado uma prova contrária à versão da campanha.

Marcus Alexandre, por sua vez, classificou as ações de Bocalom como um abuso de poder que ultrapassa todos os limites. Ele expressou sua esperança de que a Justiça Eleitoral atue com celeridade para garantir a lisura do processo eleitoral.

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