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Desmatamento avança na Resex Chico Mendes, a segunda área de proteção mais devastada em 2024

Publicado em

Fotos: Ramom Aquim/Infoamazônia

A Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, um dos principais símbolos da luta pela preservação da Amazônia, enfrenta uma realidade preocupante: a área de proteção se tornou a segunda mais desmatada do país em 2024. Dados do portal TerraBrasilis, que publica informações geográficas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), revelam que 10.86 km² da Resex foram devastados, um número alarmante que coloca em risco o futuro da floresta e das comunidades que dela dependem.

O município de Xapuri concentra a maior parte do desmatamento, com 4.19 km² devastados. Brasiléia (3.25 km²), Rio Branco (1.93 km²), Epitaciolândia (1.14 km²), Assis Brasil (0.24 km²), Capixaba (0.07 km²) e Sena Madureira (0.04 km²) também registram desmatamento significativo.

As intervenções na Resex Chico Mendes se caracterizam principalmente por desmatamento com solo exposto (8.67 km²), onde a vegetação é removida sem nenhuma proteção para o solo. O desmatamento com vegetação (2.19 km²), onde ainda há cobertura vegetal, também é frequente, assim como a degradação (0.17 km²) e as cicatrizes de incêndios florestais (0.11 km²).

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Criada há mais de três décadas, a Resex Chico Mendes, pioneira entre as unidades de conservação de uso sustentável, vem sofrendo com a devastação desde 2018. A situação atual coloca em risco não apenas a floresta e a biodiversidade, mas também o modo de vida das comunidades extrativistas que dependem da floresta para sobreviver. A necessidade de ações eficazes para conter o desmatamento e proteger a Resex Chico Mendes se torna cada vez mais urgente.

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