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Acre: Ar irrespirável e impunidade: Organizações denunciam crimes ambientais

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A fumaça que cobre o Acre não é apenas um sinal de alerta, mas um grito de socorro. Organizações da sociedade civil, unidas em uma nota pública, denunciam a escalada das queimadas no estado e cobram ações urgentes das autoridades para conter o crime ambiental e proteger a saúde da população.

Os dados do LABGAMA da UFAC são alarmantes: no dia 17 de agosto, 2.700 hectares de floresta nativa foram destruídos pelo fogo. O leste do Acre, palco dessa tragédia, se tornou uma das regiões mais poluídas do mundo, com a fumaça agravando problemas respiratórios e tornando o ar irrespirável.

A nota das organizações denuncia um ciclo cruel de destruição e impunidade. Criminosos se aproveitam da seca para atear fogo, transformando áreas devastadas em pastagens e concentrando terras em suas mãos. “O fogo devasta e concentra terra nas mãos daqueles que não se importam com a destruição da natureza e da saúde da população”, afirma o documento.

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A inação das autoridades diante dessa situação é criticada duramente pelas entidades. “Não é mais aceitável que toda uma população sofra silenciosa e impotentemente, enquanto criminosos envelhecem com ousadia e impunidade”, denunciam.

A nota, assinada por dez organizações, incluindo o CDDHEP, SOS Amazônia, Comitê Chico Mendes e outros, revela a indignação da sociedade civil com a situação e exige ações concretas. “A Amazônia clama por justiça. Exigimos que a destruição cesse. Não há mais tempo para esperar”, conclui o documento.

A pressão das organizações é um sinal de que a sociedade acreana não se cala diante da tragédia ambiental. É hora de as autoridades agirem com firmeza, combatendo os crimes ambientais, punindo os responsáveis e garantindo a proteção da floresta e da saúde da população.

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