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CIDADES

Seca extrema atinge 42 territórios indígenas em julho, agravando crise hídrica na Amazônia

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A crise hídrica na Amazônia atinge níveis alarmantes, com 42 territórios indígenas sofrendo com a seca extrema em julho, segundo dados do Monitor de Secas da Coiab. O problema se intensificou nos últimos meses, com a proliferação de áreas com seca grave, extrema ou excepcional no mapa da região.

Mapa da seca:

O mapa do Monitor de Secas mostra que, desde o início do ano, apenas em janeiro se registrou uma mancha referente a seca excepcional, nos estados de Mato Grosso e Rondônia. No entanto, a partir de maio, as áreas escuras que indicam seca grave, extrema ou excepcional começaram a se multiplicar, atingindo um pico em julho.

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Impactos em longo prazo:

A equipe do Monitor de Secas destaca que os impactos da seca vão além do curto prazo, com consequências duradouras para a região. A falta de água afeta diretamente a vida dos indígenas, impactando a agricultura, a pesca e a saúde da população.

Rio Madeira e Rio Iaco em situação crítica:

O rio Madeira, que já era foco de atenção devido à sua baixa vazão, não é o único a enfrentar a crise hídrica. O rio Iaco, no município de Sena Madureira, no Acre, atingiu o nível de 30 centímetros (cm), o menor de toda a sua história. A segunda menor cota do rio Iaco no município foi registrada na segunda-feira (23), quando o manancial alcançou 31 cm.

Alerta máximo em outros rios:

Outros rios e seus afluentes também estão em alerta máximo, com nove dos afluentes da Bacia do Rio Acre em situação crítica.

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Qualidade do ar comprometida:

A ANA informa que, nesta terça-feira (24), tanto Rio Branco como Porto Acre têm qualidade de ar péssima, o que agrava ainda mais a situação na região.

A Agência Brasil entrou em contato com os ministérios da Educação e da Saúde para obter mais informações sobre as unidades afetadas pela seca, mas ainda aguarda retorno.

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