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POLÍCIA

Acreana morre em Cuiabá após ser queimada pelo ex-namorado

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A dor e a indignação se espalham pela família com a morte de Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, vítima de um crime brutal. Juliana faleceu na manhã desta quarta-feira (25) no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde estava internada desde o dia 10 de setembro, após ser incendiada pelo ex-namorado, Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos.

O crime ocorreu em Paranatinga (MT), a 411 km de Cuiabá, e chocou o país. Juliana teve 90% do corpo queimado, enquanto Djavanderson sofreu queimaduras em 50% do corpo e segue internado. O mandado de prisão contra ele foi cumprido no hospital em 16 de setembro.

A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio consumado. Segundo as investigações, Djavanderson não aceitava o fim do relacionamento com Juliana. A mãe da vítima relatou que ela e Djavanderson se conheceram quando estudavam juntos em Porto Acre (AC). Na época, a mãe não aprovava o relacionamento e proibiu a filha de se relacionar com o rapaz.

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Anos depois, a mãe decidiu mandar Juliana morar com a irmã mais velha em Cuiabá. Oito meses depois, ela soube que Djavanderson também havia se mudado para Mato Grosso, mas não sabia em qual município. A tragédia aconteceu em Paranatinga, onde o crime brutal ocorreu.

A morte de Juliana é um grito de alerta para a violência contra a mulher e para a necessidade de ações mais eficazes no combate à violência doméstica e familiar. É preciso que a sociedade se una para combater o machismo e garantir a segurança das mulheres.

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