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Asfalto ou “Assalta Rio Branco”? denúncias de corrupção no Programa da Prefeitura chegam à Polícia Federal

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A Polícia Federal investiga denúncias de corrupção no Programa Asfalta Rio Branco, coordenado pela prefeitura de Rio Branco. O senador Sérgio Petecão (PSD), o deputado estadual Tanisio Sá (MDB), e os deputados Michele Mello (PDT) e Edvaldo Magalhães (PCdoB) entregaram um dossiê à PF nesta quarta-feira (25), com acusações de pagamentos irregulares a empresas sem a devida medição dos serviços.

O dossiê, assinado pelo empreiteiro Jarbas Soster, integrante do consórcio responsável pelas obras, aponta o secretário Cid Ferreira Rodrigues como o operador dos pagamentos. Petecão destacou um pagamento de R$ 22 milhões que a prefeitura tenta aprovar sem atesto de engenheiros, levantando a suspeita de que o dinheiro seja usado para financiar campanhas eleitorais.

Soster, em suas redes sociais, denunciou o que chamou de “Assalta Rio Branco”, criticando o desperdício de dinheiro público e a baixa qualidade das obras. Ele acusou empresários de se beneficiar de obras sem controle tecnológico adequado.

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A deputada Michelle Melo reforçou a necessidade de uma investigação séria, mencionando a pressão sobre os engenheiros e as denúncias de vereadores.

O líder da prefeitura, vereador João Marcos Luz (PL), rebateu as acusações, defendendo o prefeito Tião Bocalom e criticando a postura de Petecão e do deputado estadual Roberto Duarte. Ele afirmou que os recursos do programa só foram liberados há quatro dias e que o dinheiro ainda não foi gasto.

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as denúncias, que prometem gerar um debate acalorado na capital acreana.

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