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MUNDO

Rover da Nasa encontra rocha listrada incomum na superfície de Marte

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O rover Perseverance, da Nasa, fez uma descoberta inusitada em Marte: uma rocha listrada, com padrões alternados de preto e branco. O achado, batizado de Freya Castle, foi feito enquanto o rover explorava a região da cratera Jezero, uma área que se acredita ter abrigado um lago há bilhões de anos.

Origem das listras

A formação listrada da rocha sugere que ela pode ter se originado a partir de processos geológicos complexos, semelhantes aos que ocorrem na Terra.

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Cientistas especulam que as listras possam ser o resultado de atividade vulcânica ou metamórfica, onde diferentes minerais, como quartzo e basalto, se alternam em camadas devido ao resfriamento e à pressão ao longo do tempo.

Esse tipo de formação é comum em ambientes terrestres com alta atividade tectônica, como montanhas.

Freya Castle pode ter rolado de uma elevação próxima, o que leva os cientistas a acreditarem que seu local original de formação esteja em regiões mais altas. A investigação dessas áreas pode fornecer novas pistas sobre a história vulcânica de Marte e seu passado geológico.

Relação com outras descobertas

Esta não é a primeira vez que o Perseverance encontra rochas incomuns em Marte. Em julho deste ano, o rover detectou uma rocha com manchas de leopardo, o que despertou hipóteses sobre possíveis reações químicas em Marte, talvez relacionadas à presença de água líquida no passado.

Esses achados reforçam a importância de estudar a geologia marciana para entender melhor a história do planeta e sua potencial habitabilidade.

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O Perseverance deve realizar análises mais aprofundadas da Freya Castle utilizando seus sensores e câmeras de alta tecnologia, como o Mastcam-Z, que permitirá identificar a composição mineral e outros detalhes da rocha.

Essa investigação pode fornecer mais dados sobre a evolução geológica de Marte e ajudar na busca por sinais de vida passada.

A missão também faz parte de um esforço maior de retorno de amostras à Terra, programado para a próxima década. Amostras como essa poderão ser fundamentais para revelar novos segredos sobre a formação e evolução de Marte.

 

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