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POLÍCIA

Acusado de campanha financiada pelo crime, candidato se entrega à PF no AP

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Luanderson de Oliveira Alves, conhecido como “Caçula”, candidato a vereador em Macapá pelo PSD, se entregou à Polícia Federal no Amapá na noite desta segunda-feira (7). Ele estava foragido desde o dia 20 de outubro, quando foi expedido o mandado de prisão por meio da Operação Herodes, que investiga uma organização criminosa com fortes ligações ao tráfico de drogas no estado.

A investigação da PF apontou indícios de que a campanha de “Caçula” era financiada pela organização criminosa, que atua no Amapá há anos, controlando o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas. A polícia encontrou provas de que o candidato recebia recursos da organização, que usava a campanha política como fachada para lavar dinheiro e aumentar sua influência.

No domingo (6), “Caçula” obteve apenas 354 votos, o que corresponde a 0,15% do total. Mesmo com o baixo desempenho nas urnas, a investigação da PF revelou a gravidade do caso, que coloca em xeque a democracia e a justiça no Amapá.

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A operação Herodes também investiga o subsecretário de Zeladoria Urbana de Macapá, Jesaias da Silva, suspeito de ligação à organização criminosa. A PF acredita que a organização criminosa infiltrou seus membros em cargos públicos para facilitar a prática de crimes e aumentar seu poder de influência.

Durante o período de campanha, enquanto estava foragido, “Caçula” gravou um vídeo pedindo votos à população. A gravação, que se tornou pública após a sua prisão, mostra o candidato pedindo apoio para a sua candidatura, sem mencionar as investigações que pesavam sobre ele.

“Caçula” foi encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) e aguarda audiência de custódia. A prisão do candidato é um duro golpe para a organização criminosa, que vê seu poder de influência enfraquecido com a investigação da PF. O caso também levanta questionamentos sobre a segurança e a integridade das eleições no Amapá.

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