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POLÍTICA

Acre: Ausência de Prefeitos indígenas marca eleições de 2024

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As eleições municipais de 2024 no Acre registraram um retrocesso na representatividade indígena nos cargos majoritários. Diferente de 2020, quando Isaac Pyanko foi reeleito prefeito de Marechal Thaumaturgo, neste ano nenhum indígena foi eleito para o cargo de prefeito em nenhum município do estado.

A ausência de lideranças indígenas no comando das prefeituras reflete uma redução na presença política dessas comunidades em cargos executivos no Acre. Apesar da ausência de prefeitos, a participação indígena nas eleições se manteve, com a eleição de dois vice-prefeitos: Cléber Kaxinawá (Republicanos) em Cruzeiro do Sul e Valdir Kaxinawá (Progressistas) em Santa Rosa do Purus.

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Em contraste com o cenário acreano, outras regiões do país registraram avanços na representatividade indígena. Sete cidades elegeram prefeitos indígenas, incluindo três na Região Norte: São Gabriel da Cachoeira (AM), Normandia (RR) e Uiramutã (RR). Minas Gerais também teve duas cidades com prefeitos indígenas, ambas da etnia xacriabá.

A eleição de Ninha (PSD) em Marcação (PB) e do Cacique Marcos (Republicanos) em Pesqueira (PE) representaram a primeira vez que mulheres e homens indígenas ocuparam o cargo de prefeito em seus respectivos estados.

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Apesar do avanço em outras regiões, a ausência de prefeitos indígenas no Acre levanta questionamentos sobre o papel das comunidades indígenas na política local e a necessidade de fortalecer a participação política dessas comunidades para garantir a representatividade e o acesso a direitos.

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