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POLÍCIA

Denúncia grave: Movimentos sociais acusam polícia de mortes e tortura em operação no Pará

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Movimentos sociais do Pará denunciaram nesta segunda-feira (14) a morte, tentativa de assassinato e tortura de trabalhadores rurais durante uma operação da Polícia Civil na última sexta-feira (11) em Marabá, sudeste do estado. A operação “Fortis Status”, realizada na fazenda Mutamba, teria deixado dois homens mortos, identificados como Adão Rodrigues de Sousa e Edson Silva e Silva, além de feridos. Quatro pessoas foram presas.

A denúncia, assinada por sete associações, incluindo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), contrasta com a versão da Polícia Civil, que, por meio da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários de Marabá (Deca), afirmou que as duas mortes ocorreram após “confronto com a polícia”.

A área da fazenda em disputa, com 12.229 hectares e cinco alqueires, está ocupada por cerca de 200 famílias sem-terra da Associação Rural Terra Prometida. A divergência entre as versões da polícia e dos movimentos sociais exige uma investigação profunda e independente para esclarecer os fatos e garantir justiça para as vítimas e seus familiares.

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A denúncia de tortura e assassinato de trabalhadores rurais levanta sérias preocupações sobre o uso excessivo da força e a falta de transparência em operações policiais em áreas de conflito agrário no Pará. É fundamental que as autoridades competentes investiguem a fundo as denúncias, garantindo que os responsáveis por eventuais crimes sejam responsabilizados.

A sociedade civil deve acompanhar de perto o desenrolar das investigações e pressionar por justiça e responsabilização para que casos como este não se repitam e a violência no campo seja combatida de forma eficaz.

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