RIO BRANCO
Justiça acreana mantém apreensão de bens de influenciadoras investigadas por rifa ilegal

A juíza Isabelle Torturela, da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, negou o pedido da defesa das influenciadoras Juliana Vellegas, Jéssica Ingrede e do marido dela, Jordson Ferreira da Silva, para a devolução de bens apreendidos durante a Operação Jackpot. A decisão, publicada no Diário da Justiça na segunda-feira (14), mantém a apreensão de dois veículos, smartphones, notebooks, tablets e o bloqueio de R$ 650 mil em contas bancárias.
A magistrada justificou a decisão alegando que a origem lícita dos bens não foi comprovada. A Operação Jackpot, deflagrada em 23 de abril, investiga a participação das influenciadoras em crimes relacionados à promoção de plataformas e rifas ilegais.
Apesar de negarem qualquer envolvimento em atividades ilícitas, a Justiça entendeu que a apreensão dos bens é necessária para a investigação e a instrução do processo. A decisão mantém a pressão sobre as influenciadoras, que continuam sob investigação.
O caso, que ganhou repercussão nacional, coloca em evidência a crescente prática de rifas online e o desafio de se regulamentar essa modalidade de sorteio no Brasil. A investigação da Justiça do Acre busca esclarecer se as influenciadoras utilizaram suas plataformas digitais para promover jogos de azar ilegais e se lucraram com a prática.
