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POLÍCIA

Ex-ator mirm da Globo é morto a tiros, dentro de carro, em Trancoso

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O ex-ator João Rebello Fernandes, de 45 anos, conhecido por atuar em produções da Globo, foi morto a tiros na madrugada de quinta para sexta-feira, 25, na Praça da Independência, no centro de Trancoso, na Bahia. João estava em seu carro quando foi atacado e alvejado por disparos de arma de fogo.

As informações sobre o crime foram divulgadas pela polícia baiana, segundo o Estadão. A 1ª Delegacia de Porto Seguro investiga o caso.

Segundo relato de testemunhas, dois homens em uma motocicleta se aproximaram e atiraram à queima-roupa.

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“Foram expedidas as guias para perícia e remoção do corpo, enquanto diligências são realizadas no sentido de identificar a autoria e esclarecer a motivação do crime”, afirmaram as autoridades.

João Rebello Fernandes trabalhava como DJ e usava o nome artístico Vunje. O artista chegou a dirigir clipes de grandes nomes da música, como Ludmilla e Marcelo D2.

O ex-ator da Globo era filho da atriz Maria Rebello, irmão de Maria Carol Rebello e sobrinho do diretor de televisão Jorge Fernando, que morreu em 2019. Com a família voltada à arte, ele começou a trabalhar cedo. Um de seus papéis mais marcantes foi em Bebê a Bordo (1998), reexibida pelo canal Viva. Ele também integrou o elenco de algumas produções clássicas, como Vamp (1991) e Cambalacho (1986).

Seu último papel juvenil foi como Zazá, em 1997. Depois disso, ele apenas reapareceu nas telinhas em 2013, quando fez uma breve participação em Divertics (Globo). Fora das telas, ele trabalhava como produtor audiovisual e DJ. Nas redes sociais, ele costumava compartilhar registros das apresentações.

Perdas na família

A família de Jorge Fernando tem sofrido perdas há algum tempo. A mãe do diretor de televisão, Dona Hilda Rebello, morreu aos 95 anos, em 2019. Dois meses depois, o próprio diretor morreu enquanto se recuperava de um acidente vascular cerebral (AVC). Esta é a terceira perda da família.

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Em 2019, Maria Rebello, mãe de João Rebello, chegou a falar sobre as perdas consecutivas na família.

“Estou exausta emocionalmente. Foram perdas seguidas, mas cumpri minha missão. Cuidei dos dois. O Jorge era meu filho. Meu plano agora é fazer a Casa de Arte em Paquetá, que era um desejo dele. A ideia é dar oportunidade aos artistas e para quem quiser se apresentar lá. O Crispim vai ser o curador. Também vamos fazer o musical infantil O Menino do Olho Azul. Daqui a pouco vou começar a testar as crianças. Vou cumprir tudo o que meu irmão queria. Agora temos que viver de homenagens”, escreveu nas redes.

 

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