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CIDADES

Em Marechal Thaumaturgo, a gasolina chega a R$ 13 e a vida se torna uma luta diária

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No município do Jordão, no interior do Acre, a vida é uma constante batalha contra a disparada dos preços. Isolado geograficamente, o município depende exclusivamente de transporte aéreo ou fluvial, o que torna o acesso a produtos básicos e serviços um desafio árduo.

A realidade cruel se reflete no preço da gasolina, que atingiu a marca exorbitante de R$ 13 por litro no único posto de combustível da cidade. O valor, quase o dobro do praticado na capital Rio Branco, representa um fardo pesado para os moradores, que precisam desembolsar R$ 520 para encher o tanque de um carro de 40 litros.

A dificuldade se agrava durante a época de seca, quando o baixo nível dos rios eleva ainda mais o custo do transporte de produtos. Além da gasolina, o gás de cozinha também se torna um luxo inacessível, com a recarga de um botijão de 13 kg custando entre R$ 240 e R$ 250.

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“Viver aqui é muito difícil, os preços são altos demais. Quem ganha um salário, só não passa fome pela misericórdia do Senhor”, desabafa Antônio Souza, morador do município, refletindo a realidade de muitos.

O Jordão, assim como os municípios vizinhos de Santa Rosa, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, enfrenta um ciclo de isolamento e dificuldades. A falta de infraestrutura e a dependência de transporte caro criam um cenário de vulnerabilidade e desigualdade social.

É urgente que medidas sejam tomadas para garantir o acesso a serviços básicos e produtos essenciais a preços justos para a população do Jordão e dos demais municípios isolados do Acre. A dignidade e o bem-estar daqueles que vivem nesses locais dependem de políticas públicas eficazes que garantam o desenvolvimento e a inclusão social.

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