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ENTRETENIMENTO

Bruno Henrique, do Flamengo, estava dormindo quando agentes da PF e do MP chegaram em mansão

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O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, alvo de operação da Polícia Federal e do Ministério Público contra manipulação de resultados nesta terça-feira, 5, estava dormindo no momento em que os agentes chegaram à casa dele, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Segundo a TV Globo, o jogador abriu a porta para as autoridades e entregou documentos, celulares e outros aparelhos eletrônicos. Após a ação, ele foi treinar normalmente.

Investigação da PF

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O jogador teria forçado um cartão amarelo em uma partida contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro, em 1º de novembro do ano passado, para favorecer apostas realizadas por amigos e familiares.

Na manhã desta terça-feira, 5, policiais federais foram até a casa do jogador, na Barra da Tijuca, no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, e na Gávea, sede social do clube.

A investigação começou a partir de comunicação feita pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato Brasileiro.

Além da operação no Rio de Janeiro, a PF cumpre mandados de busca e apreensão também em outros endereços em Minas Gerais: na capital Belo Horizonte, e nas cidades de Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves. De acordo com a emissora, também são alvos o irmão de Bruno Henrique, a cunhada e dois amigos.

Cerca de 50 agentes da PF e mais seis integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (Gaeco/DF) participaram da operação nesta terça. Segundo a PF, dados obtidos junto às casas de apostas, por intermédio dos representantes legais indicados pela Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), apontaram que as apostas teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração.

A operação Spot-fixing apura possível manipulação do chamado “mercado de cartões”. O jogo investigado é uma partida ocorrida em novembro de 2023, pelo Brasileirão. O nome é relacionado à prática de atividade ilegal em uma partida, mas que não se relaciona com o resultado.

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No mês em questão, Bruno Henrique recebeu cartões em dois jogos. Em 1º de novembro, ele levou amarelo aos 50 minutos do segundo tempo por falta em Soteldo, na época no Santos. Em seguida, reclamou com o árbitro Rafael Rodrigo Klein, levou o segundo amarelo, seguido de um vermelho. Ainda em novembro de 2023, no dia 26, ele recebeu amarelo por uma falta aos 49 do segundo tempo, contra o América-MG.

A PF não informou qual das duas partidas está sob investigação. Porém, segundo a TV Globo, é o primeiro duelo na mira da operação.

Flamengo e Bruno Henrique

Em nota oficial, o Flamengo prestou apoio ao jogador e “esclarece que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação. O atleta segue exercendo suas atividades profissionais normalmente. Treina e viaja com a delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte”.

À TV Globo, a assessoria de imprensa de Bruno Henrique informou que “por enquanto não vai se manifestar” a respeito da operação. O Terra também tentou contato com o jogador. Em caso de retorno, a matéria será atualizada.

 

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