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MUNDO

‘Pessoas estão dispostas a votar’, diz brasileira após esperar mais de 1 hora em fila nos EUA

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A brasileira Cláudia Madeiro, de 52 anos, notou uma mudança na disposição dos eleitores para votar nas eleições americanas deste ano. Ao Terra, ela contou que enfrentou a maior espera em fila desde que começou a votar nos Estados Unidos, há mais de uma década. “Fiquei uma hora e meia só esperando para votar”, relatou.

Residente nos EUA desde 1999 e proprietária de uma agência de viagens, ela mora em Winter Garden, Flórida, e comentou que essa experiência chamou sua atenção, considerando que o voto não é obrigatório no país. “Eu vivo num país onde a eleição é facultativa… e as pessoas estavam dispostas a ficar ali”,  observou.

Segundo ela, isso demonstra o desejo dos americanos de participar ativamente. “Percebi que esse ano o pessoal quer muito votar, achei bem mais procurado”, afirmou, comparando o movimento atual com o de suas votações anteriores, desde que votou pela primeira vez no país, há 14 anos.

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Cláudia votou em um local diferente do que muitos imaginam. Em vez de uma escola, ela costuma votar em um condomínio fechado. Ela explica que em seu bairro, a votação é organizada para ser o mais próxima possível das residências dos eleitores. “Biblioteca pública aqui também é ponto de votação. Mas nas escolas aqui nem tem votação, hoje é dia de aula normal”, destacou.

Embora tenha percebido um aumento no movimento nas seções eleitorais, Cláudia descreveu o clima como calmo e respeitoso. “Aqui é muito tranquilo, tinha muita gente fazendo propaganda, mas tudo muito tranquilo”, relatou, comentando que mesmo a propaganda eleitoral foi contida e sem exageros.

“Por mais que exista o lado democrata e o lado republicano, existe o lado do livre-arbítrio de pensamentos. Não tem bate-boca, pelo menos aqui onde voto. E não tem aquele monte de papel no chão igual no Brasil”, observou.

Em relação à importância do voto, Cláudia vê a ação como uma forma de expressar sua opinião e torcer por um futuro melhor. “O que me faz exercer esse direito do voto é expressar minha opinião de alguma forma, torcer pra que seja feito melhor, que ganhe o meu melhor, que talvez não é o melhor de todo mundo, mas talvez seja o meu melhor,” explicou, reafirmando seu envolvimento com o país onde escolheu viver e criar seu filho.

 

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