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CIDADES

Empresa em Porto Velho condenada por intolerância religiosa após “punir” funcionária por usar adereço do candomblé

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A Justiça do Trabalho em Porto Velho condenou uma empresa por intolerância religiosa, depois que uma ex-funcionária denunciou ter sido alvo de discriminação por causa de sua fé no candomblé. A empresa, que não teve o nome divulgado, permitia “brincadeiras” relacionadas à religião da vítima, chegando a puni-la pelo uso de miçangas no ambiente de trabalho.

Segundo a ex-funcionária, a empresa associava suas doenças à sua religião, chamando-a de “macumbeira”. A empresa também negou sua folga na Sexta-feira Santa, alegando que ela não era católica.

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Em sua defesa, a empresa admitiu as acusações, mas alegou que a ex-funcionária “permitia brincadeiras com a sua religião” em um “ambiente saudável”. A empresa justificou a suspensão da funcionária pelo uso de miçangas, afirmando que não queria vincular a imagem do estabelecimento a uma determinada religião.

No entanto, a Justiça do Trabalho considerou as alegações da empresa como “falácia” e condenou-a por intolerância religiosa. A empresa foi obrigada a pagar à ex-funcionária uma indenização de R$ 5.100,00, além das verbas trabalhistas e dos honorários advocatícios.

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O caso serve como um alerta para a importância do respeito à liberdade religiosa e à diversidade cultural no ambiente de trabalho. A condenação da empresa demonstra que a Justiça está atenta à necessidade de combater a intolerância religiosa e garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores.

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