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Violência contra a mulher: Sete mortes em 2024 no Acre
O estado do Acre vive um momento sombrio, marcado por uma crescente violência contra a mulher. Em 2024, até outubro, já foram registrados sete casos de feminicídio, um número que causa profunda consternação.
Comparando com o ano passado, quando foram contabilizados 10 casos ao longo de 12 meses, a realidade é ainda mais preocupante. A maioria dos crimes aconteceu em Rio Branco, capital do estado, mas também atingiram cidades como Feijó e Tarauacá.
A dor da perda e o luto se instalam nas famílias das vítimas, enquanto a sociedade se questiona sobre as causas e como romper esse ciclo de violência. Cada caso é um grito silencioso, um clamor por justiça e por medidas eficazes para proteger as mulheres.
A procuradora de justiça do Ministério Público do Acre, Patrícia Rêgo, destaca que todos os óbitos poderiam ter sido evitados. “Mortes que poderiam ter sido evitadas”, lamenta.
A história de Luzia Costa, de 42 anos, grávida de oito semanas, encontrada morta em sua casa no dia 1º de janeiro, com sinais de enforcamento, ilustra a brutalidade da violência contra a mulher. O último caso registrado, no dia 2 de novembro, envolveu Márcia Maria da Costa Azevedo, de 47 anos, encontrada morta a facadas, com o próprio filho como principal suspeito.
É preciso agir!
A violência contra a mulher é um problema social que exige ação urgente. É fundamental fortalecer as políticas públicas de proteção, investir em campanhas de conscientização e garantir o acesso à justiça para as vítimas.
As mulheres vítimas de violência precisam saber que não estão sozinhas. Existem canais de ajuda disponíveis, como:
-Disque 180: Central de atendimento à mulher em situação de violência.
-Patrulha Maria da Penha: Serviço de proteção à mulher em situação de violência doméstica e familiar.
-Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM): Órgão responsável por investigar crimes de violência contra a mulher.
Buscar apoio, denunciar e lutar por justiça são passos essenciais para romper o ciclo de violência e garantir um futuro mais seguro para todas as mulheres.