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Passarela Joaquim Macedo: Risco de colapso ameaça símbolo de Rio Branco

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A passarela Joaquim Macedo, um marco da história e da modernização urbana de Rio Branco, está em risco iminente de colapso. A erosão, que avança sobre sua base e parte do Novo Mercado Velho, ameaça a estrutura da passarela, construída em 2006 em homenagem ao ex-governador Joaquim Falcão Macedo.

A Defesa Civil Municipal monitora a situação desde o dia 7 de novembro, quando um afastamento em uma das hastes da passarela foi detectado. As chuvas intensificam a erosão, aumentando o risco de colapso. O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, alerta para a gravidade da situação: “Não só nesta estrutura, mas também em todo o terreno, há um risco de colapso, porque estamos vendo uma evolução a cada dia.”

A Defesa Civil Estadual é responsável por obras de contenção, mas a cheia do Rio Acre, que passa sob a passarela, impede qualquer ação nesse momento. A subida do nível do rio, prevista para chegar a 4 metros em novembro e aumentar ainda mais em dezembro, torna qualquer obra de contenção inviável.

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Com as mãos atadas, as defesas civis intensificam as medidas de segurança na região. A interrupção do tráfego de barcos abaixo da passarela não está descartada. “A partir do momento que há um risco maior, interdita-se também qualquer tráfego que tenha de embarcações no rio, de maneira que nós preservemos a vida das pessoas”, afirma Falcão.

A situação da passarela Joaquim Macedo exige atenção urgente das autoridades. A preservação deste importante símbolo de Rio Branco e a segurança da população que frequenta a região dependem de ações eficazes para conter a erosão e evitar um trágico desfecho.

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