Governado do Tocantins afasta Diretor e PMs após marcha com cânticos de ódio em escola militar

O caso de estudantes cantando palavras de ódio em uma marcha no Colégio Militar Euclides Bezerra Gerais, em Paranã (TO), gerou grande repercussão e medidas drásticas. O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) determinou o afastamento imediato do diretor da escola e dos militares envolvidos nas atividades escolares.

A Polícia Militar confirmou a medida, afastando o diretor e demais militares que participaram da atividade extracurricular. O vídeo que viralizou nas redes sociais mostra alunos do 6º ao 9º ano (com idades entre 11 e 15 anos) cantando versos que incitam a violência, como “Se eu não te matar, eu vou te prender”, sob a orientação de um policial militar.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) repudiou o ocorrido, classificando-o como um caso isolado e determinando a abertura de uma comissão de apuração para investigar o incidente e garantir que situações semelhantes não se repitam. A Seduc ressaltou que o episódio não reflete a realidade das escolas cívico-militares.

O caso levanta questionamentos sobre a influência de cantos e atividades que naturalizam a violência em um ambiente escolar. A Seduc e a Polícia Militar devem investigar a profundidade do problema e adotar medidas eficazes para prevenir que situações como essa se repitam em escolas do estado.

É fundamental que a educação seja um ambiente de aprendizagem e crescimento saudável, onde o respeito e a não violência sejam priorizados.