Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

POLÍTICA

Bolsonaro chama de ‘absurdas’ prisões da PF: ‘Dar golpe com um general da reserva e 4 oficiais?’

Publicado em

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia por suspeita de tramar um plano de golpe de Estado em 2022 para se perpetuar no poder Foto: Isac Nóbrega/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou neste sábado (23) as prisões feitas pela polícia Federal de um general da reserva, três militares e um policial federal suspeitos de tramar um plano de golpe de Estado e de morte do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com as investigações policiais, a trama teria sido planejada na tentativa de anular o resultado das eleições de outubro daquele ano e manter Bolsonaro no poder, com o apoio de militares.

Ao participar de uma transmissão ao vivo nas redes sociais do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, o ex-presidente ironizou as revelações da PF e disse não haver respaldo legal para a decretação das prisões, autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

“É uma coisa absurda essa história de golpe. É absurda. Dar golpe com um general da reserva e quatro oficiais superiores, pelo amor de Deus. Quem estava condenando isso? Cadê a tropa? Cadê as forças armadas? Poxa, pelo amor de Deus, não fique botando o chifre em cabeça de cavalo”, disse, querendo se referir aos quatro militares e ao policial federal enquanto cortava o cabelo em uma barbearia em São Miguel dos Milagres (AL), onde passa férias.

Continua depois da publicidade

“Eles estão sendo presos injustamente agora, de forma preventiva, não encontra um só, respaldo na lei que faz a preventiva, prender esses quatro oficiais”, continou. “É uma piada essa PF criativa do Alexandre Moraes”, concluiu, referindo-se à corporação policial que é subordinada ao governo federal e não ao STF.

Bolsonaro levanta suspeita sobre morte de antecessor de Moraes no STF

Jair Bolsonaro voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, e levantou suspeitas sobre a causa da morte de seu antecessor no STF, Teori Zavascki. O magistrado morreu em 19 de janeiro de 2017, aos 68 anos, em um acidente de avião que caiu no mar, próximo a Paraty (RJ). O ministro ia para a casa de praia de seu amigo Carlos Alberto Filgueiras, empresário, 69 anos, que também morreu no acidente. Moraes, que era ministro da Justiça do governo Michel Temer (MDB) foi nomeado pelo então presidente para ocupar a vaga aberta na Corte.

Ao falar sobre a vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou que o político norte-americano preserva valores defendidos pela direita como a liberdade de expressão, que estaria sendo sacrificada por Moraes no Brasil.

“No Brasil estamos perdendo a liberdade de expressão. A ditadura que se faz presente aqui não é do chefe do Executivo, não. Nem do Legislativo. É uma pessoa que está no Judiciário que tem causado muito mal a nós”, disse.

Sem identificar a origem da informação nem apresentar provas, o ex-presidente levantou a suspeita de que o acidente aéreo que matou Teori possa ter sido fruto de uma sabotagem.

“Vi hoje de manhã, inclusive, uma postagem, não sei quem foi, falando sobre o Teori Zavascki, que.. foi um acidente ou sabotagem? Mas ele morreu. Se ele não tivesse morrido, o Brasil hoje, pode ter certeza, estaria numa normalidade, não nesse clima belicoso que se encontra. Não teríamos esses presos em Brasília. Dezessete anos de cadeira, que covardia!”, afirmou, referindo-se aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. “Que país é esse?”.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress