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POLÍTICA

Bioceânica com passagem pelo Acre receberá R$ 4,5 bilhões do Governo Lula

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O governo Lula anunciou um investimento de R$ 4,5 bilhões em infraestrutura logística para a América do Sul, com destaque para a Ferrovia Bioceânica. O programa “Rotas de Integração Sul-Americana”, apresentado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, durante encontro com representantes do governo chinês, prevê a melhoria de rodovias e hidrovias, além de investimentos futuros em ferrovias. A prioridade imediata, no entanto, recai sobre a modernização das rotas existentes, buscando uma maior integração regional e a ampliação do comércio com o Pacífico.

Um dos projetos mais ambiciosos do programa é a Ferrovia Bioceânica, que conectará o Brasil ao Oceano Pacífico através do porto de Chancay, no Peru. Embora o traçado original tenha sido descartado devido a questões ambientais e de terras indígenas, um novo trajeto, que inclui passagem pelo Acre, está em análise. Essa rota é crucial para o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste e Norte do Brasil, abrindo novas oportunidades comerciais com a Ásia. O porto de Chancay, financiado pela China e com previsão de início de operações em março de 2024, terá conexões diretas com Xangai e outros destinos asiáticos.

O programa “Rotas” engloba 190 obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e seu orçamento total para 2024 é de R$ 4,5 bilhões. Além da Bioceânica, outras iniciativas estão em andamento, como a ponte binacional Brasil-Bolívia sobre o rio Mamoré, parte da Rota 3 (Quadrante Rondon), que conectará o Norte e Centro-Oeste a portos no Peru e Chile. A construção desta ponte, prometida desde 1903, representa um avanço significativo na integração regional.

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A parceria com a China desempenha um papel fundamental neste plano de infraestrutura. Nos próximos 60 dias, projetos prioritários serão definidos, com o apoio de instituições como o Banco do Brics e organismos multilaterais. A iniciativa visa a reduzir a dependência logística da América Latina, onde apenas 14% do comércio é intrarregional, em comparação com 60% na Ásia e 68% na Europa. Com a modernização das rotas, espera-se um aumento significativo na competitividade brasileira no cenário internacional, principalmente no agronegócio.

Diferenças em relação a uma possível versão anterior (se houver): Esta versão apresenta uma estrutura mais organizada e um tom mais jornalístico, focando na importância da integração regional e na influência da parceria com a China. A ênfase está nos impactos econômicos e geopolíticos do programa “Rotas”, destacando a relevância da Ferrovia Bioceânica e sua conexão com o porto de Chancay. A linguagem foi aprimorada para maior clareza e objetividade, mantendo a informação precisa e concisa.

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