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POLÍCIA

Justiça questionada: Pena de 8 anos para homicídio de adolescente causa indignação

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A condenação do ex-sargento da Polícia Militar do Acre, Érisson Neri, a 8 anos em regime semiaberto pela morte do adolescente Fernando de Jesus, de 13 anos, gerou indignação e fortes críticas por parte do advogado da família da vítima. Walisson dos Reis Pereira classificou a pena como “vergonhosa” e questionou a eficácia do sistema judicial.

O crime, ocorrido em novembro de 2017, envolveu a execução do adolescente com seis tiros de arma automática. As provas apresentadas durante o julgamento demonstraram a crueldade do ato, incluindo a manipulação da cena do crime, lavagem de sangue e a tentativa de incriminar a vítima. Apesar do reconhecimento da culpa de Neri pelos jurados, a pena aplicada permitiu sua libertação imediata após o julgamento.

Pereira destaca a gravidade da situação, questionando se um cidadão comum receberia o mesmo tratamento. Ele também enfatiza o histórico violento do réu, incluindo uma tentativa de homicídio em 2021 que resultou em sua expulsão da corporação. Para o advogado, a pena aplicada demonstra impunidade e a necessidade de revisão do sistema judicial, principalmente em casos envolvendo violência policial.

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A defesa da família planeja recorrer da decisão e buscar indenização do Estado por danos morais, considerando que o crime foi cometido durante o exercício da função pública por Neri. A busca por justiça continua, com a esperança de que a revisão da pena reflita a gravidade do crime e a necessidade de responsabilização efetiva do agente. O caso levanta um debate crucial sobre a impunidade e a necessidade de maior rigor no julgamento de crimes violentos, especialmente aqueles cometidos por agentes do Estado.

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