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CIDADES

Leitos molhados pela chuva e equipamentos higienizados em um jirau: deputado expõe situação do Hospital Geral de Feijó

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Em discurso nesta terça-feira, 26, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) relatou a situação precária do Hospital Geral de Feijó. A obra, orçada em mais de R$ 5,5 milhões, se arrasta há anos.

O parlamentar exibiu um vídeo que mostra a falta de estrutura na unidade de saúde. Quando chove, os pacientes têm os leitos molhados e, em uma situação extrema, tentam higienizar equipamentos em um jirau.

“A sociedade civil daquele município iniciou uma grande mobilização que está chamando a atenção do Acre e do governo. O paciente, se serenar, alaga a cama em que está. O lençol da cama… Vocês viram a qualidade da roupa de cama do Hospital de Feijó”, disse Edvaldo Magalhães.

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O deputado afirmou ainda que várias empresas já atuaram na reforma da unidade, incluindo uma envolvida na Operação Ptolomeu, mas até agora o serviço não foi concluído.
“Esse contrato é um dos últimos. Já houve outros contratos. Isso vem de muito tempo. Um dos contratos já esteve envolvido na Ptolomeu. O Hospital de Feijó usa um jirau para fazer a limpeza dos equipamentos”, lamentou.

Edvaldo destacou que, no passado, Feijó já foi referência em saúde, com uma unidade equipada e capaz de realizar até mutirões de cirurgias. No entanto, atualmente, o local está em estado deplorável.

“O governo do Estado não tomou uma decisão séria e comprometida para resolver o problema. Isso se arrasta desde o governo anterior. O governo consegue renovar uma carona com a Medtrauma, porque isso é importante. Mas por que não usa o mesmo peso e a mesma medida para contratar, de forma emergencial, uma empresa que reforme a unidade de saúde? É uma unidade que realiza atendimento básico.

Por isso, a sociedade civil, as mães, um movimento de mães… Quero aqui elogiá-las. Essa luta de Feijó será ouvida em todo o Acre nos próximos dias. Se as obras não forem iniciadas imediatamente, e se não houver uma resposta em curto prazo com a prestação de serviços, a sociedade de Feijó resolveu dar um basta”, concluiu.

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