Acre: Deputados Federais estão divididos em votação de cortes do Governo Lula

A bancada do Acre se dividiu na votação de dois projetos de lei propostos pelo governo Lula (PT) com o objetivo de ajustar as contas públicas. As medidas, que impactam o salário mínimo, programas sociais e créditos tributários, geraram divergências entre os parlamentares acreanos.

Na análise do Projeto de Lei (PL) que limita o ganho real do salário mínimo e propõe um pente-fino nos programas sociais, quatro deputados votaram a favor da urgência: Antônia Lúcia (Republicanos), Meire Serafim (União Brasil), Roberto Duarte (Republicanos) e Zezinho Barbary (PP). Por outro lado, Coronel Ulysses (União Brasil), Eduardo Velloso (União Brasil), Gerlen Diniz (PP) e Socorro Neri (PP) se posicionaram contra a aprovação acelerada do projeto.

Já no Projeto de Lei Complementar (PLP) que autoriza a União a limitar o uso de créditos tributários e utilizar excedentes de fundos nacionais em cenários de déficit, a divisão da bancada acreana se manteve, com apenas uma mudança: Gerlen Diniz (PP) se juntou aos que votaram pela urgência do projeto, além de Antônia Lúcia (Republicanos), Meire Serafim (União Brasil), Roberto Duarte (Republicanos) e Zezinho Barbary (PP). Coronel Ulysses (União Brasil), Eduardo Velloso (União Brasil) e Socorro Neri (PP) mantiveram sua posição contrária à aprovação rápida.

A votação dos dois projetos na Câmara dos Deputados demonstra a polarização política em relação às medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo Lula. A bancada acreana, representando os interesses do estado, se divide entre aqueles que defendem a necessidade de conter os gastos públicos e aqueles que temem o impacto social das medidas. A aprovação da urgência para ambos os projetos garante a tramitação acelerada, levando a uma discussão mais aprofundada sobre as medidas propostas e seus impactos para o país.