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POLÍTICA

Governo do Acre ignora banca e mantém cancelamento de provas

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O Governo do Acre, através da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), reafirmou, no último sábado, dia 7, a sua decisão de cancelar as provas objetivas e discursivas do concurso público da Educação, que ocorreram no dia 1º de dezembro. A determinação, segundo o governo, tem como objetivo assegurar a equidade entre os mais de 46 mil candidatos inscritos.

Em uma nota divulgada pelo secretário de Educação, Aberson Carvalho, ficou claro que o cancelamento foi uma medida necessária para garantir igualdade de oportunidades a todos os participantes. O secretário enfatizou que a realização das provas apenas para os candidatos afetados por problemas específicos comprometeria esse princípio de justiça.

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“O Governo do Acre, por meio da SEE e da SEAD, a secretaria responsável pela contratação, está comprometido em tomar todas as medidas administrativas e, se necessário, judiciais, para garantir a aplicação das provas a todos os inscritos. Continuamos firmes na promoção de uma gestão pública que priorize a equidade e a eficácia, e estamos sempre disponíveis para colaborar dentro de nossa competência”, destacou Carvalho.

A declaração do secretário acontece após a contestação da decisão por parte do Instituto Nosso Rumo, a banca organizadora do concurso. Em um ofício assinado por Paulo Guilherme Júnior, gerente executivo da instituição, a banca solicitou a revisão do ato de cancelamento e defendeu a reaplicação das provas apenas para os candidatos do turno vespertino da Escola Djalma Teles.

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A banca atribuiu os problemas ocorridos a ações de alguns candidatos que, segundo o ofício, se opuseram a serem realocados em outras salas, o que gerou tumulto e levou outros participantes a deixarem a prova antes de completar o tempo mínimo. O Instituto argumentou que apenas 1,18% dos inscritos foram impactados pelos incidentes e criticou a decisão de cancelar as provas de todos os candidatos, considerando-a prejudicial à maioria.

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