RIO BRANCO
Julgamento de policiais do Bope no Acre: promotor destaca que ação não é contra toda a PM

O julgamento de cinco policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Acre, iniciado na última quarta-feira (4), está previsto para terminar neste domingo (8). Os agentes são acusados pela morte de Maria Cauane da Silva, de 11 anos, ocorrida em maio de 2018 no bairro Preventório, durante uma operação que também resultou na morte de Gleiton Silva Borges e Edmilson Fernandes da Silva Sales.
O promotor Carlos Pescador, que representa o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), reiterou a culpa dos policiais nas redes sociais. Ele destacou que o julgamento não representa uma ação contra toda a Polícia Militar, mas sim um processo individualizado contra os acusados. Pescador ressaltou que o número de policiais sendo julgados corresponde a apenas 0,2% do total de militares acreanos.
O caso, que ganhou repercussão nacional, gerou grande comoção na sociedade acreana. O júri, considerado o mais longo da história da 1ª Vara do Tribunal de Justiça do Acre, tem sido acompanhado de perto pela população. A expectativa é que a decisão do júri traga justiça para a família de Maria Cauane e para as demais vítimas da operação.
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