Fernanda Torres celebra indicação ao Globo de Ouro: ‘A vida presta’

Fernanda Torres, de 59 anos, foi oficialmente indicada ao Globo de Ouro nesta segunda-feira, 9. A atriz é a segunda brasileira na história a conquistar o feito, a primeira foi sua mãe, Fernanda Montenegro, de 95, por seu trabalho no longa-metragem Central do Brasil.

Em seu perfil no Instagram, Fernanda Torres compartilhou um vídeo rápido comemorando a conquista. Aparentemente em um quarto de hotel, ela faz uma breve pausa na maquiagem para interagir com os fãs.

“Nomeada ao Globo de Ouro, estou aqui com Rebeca [maquiadora] em Londres [Inglaterra], hoje tem sessão [de Ainda Estou Aqui]… mas enfim, uma loucura, uma loucura. Beijo, inacreditável”, iniciou a atriz.

Em seguida, ela fez questão de agradecer a Walter Salles, diretor do filme, pela indicação ao Globo de Ouro. Fernanda Torres ainda relembrou o pioneirismo de sua mãe, a primeira brasileira a ser indicada ao prêmio.

“E Walter… 25 anos depois dele com a minha mãe… realmente a vida presta. Beijo”, encerrou ela.

No feed de comentários, a atriz recebeu uma enxurrada de mensagens de apoio. “Bota medo nelas Fernanda”, escreveu o cantor Joma. “Traz para casa pra gente comemorar no Forró Furreca”, escreveu Gabriel Miranda, referindo-se à Fátima, uma das personagens de Torres. “O Brasil está chorando”, pontuou Luisa Arraes.

Fernanda Torres foi indicada à categoria de Melhor Atriz de Drama por sua atuação em Ainda Estou Aqui, de Waltter Sales. O longa também foi indicado ao prêmio de Melhor Filme de Língua Não-inglesa.

O filme é uma adaptação do livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva. Na obra, ele narra como seu pai, Rubens Paiva, um deputado federal, foi preso e morto na ditadura militar, em 1971, no Rio de Janeiro.

Com apenas um mês de circulação nos cinemas, o longa já faturou mais de R$ 49,1 milhões e alcançou um público de mais de 2,3 milhões de pessoas, além de ter vendido 2.311.180 de ingressos em salas de todo o país. A obra, que estreou no dia 7 de novembro, ultrapassou Minha Irmã e Eu, que arrecadou R$ 43,65 milhões em 2023. É o maior registro de público após o período de pandemia.