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Acampados na Aleac fecham ruas do centro de Rio Branco em protesto por moradia

A situação dos moradores acampados há 17 dias em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) se agravou nesta segunda-feira, 9, com o fechamento de ruas no centro de Rio Branco. Desesperados pela falta de resposta das autoridades municipais e estaduais, as famílias, incluindo dezenas de crianças, realizaram um protesto para chamar a atenção para sua situação crítica.
As famílias foram despejadas de suas casas no dia 21 de novembro, após uma ação de reintegração de posse realizada pela Polícia Militar. Sem alternativa e sem o apoio dos governos, decidiram acampar na Aleac, reivindicando principalmente o benefício do aluguel social.
O protesto, que incluiu o bloqueio de vias próximas ao Palácio Rio Branco, demonstra a crescente frustração dos moradores. Em um vídeo gravado durante o protesto, um manifestante expressa a indignação da comunidade: “Precisamos fazer algo, ninguém nos ajudou. Algumas famílias moravam na área despejada há mais de dez anos. Nem a prefeitura, nem o governo se dispuseram a conversar conosco.”
A falta de resposta por parte dos governos municipal e estadual acende um alerta para a urgência da questão habitacional em Rio Branco. A situação dos acampados, especialmente das crianças, exige uma solução imediata e eficaz, que contemple a necessidade de moradia digna e o direito à cidadania. A pressão do protesto reforça a necessidade de um diálogo urgente entre as autoridades e os moradores afetados, buscando uma solução justa e duradoura para o problema.
