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RIO BRANCO
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GERAL

Dólar em disparada é péssima notícia para as emissoras com dívidas

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O mercado de TV faz dívidas em dólar e é diretamente afetado quando a cotação da moeda sobe demais Foto: Ilustração: Sala de TV

Os telejornais informam recorde atrás de recorde na cotação do dólar, aumentando a desvalorização do real. Uma manchete que os canais de TV não gostariam de dar por interesse próprio.

Várias emissoras, inclusive a poderosa Globo, têm dívidas vinculadas à moeda norte-americana. Quando o dólar sobe, o débito aumenta.

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Em março, o jornal ‘Valor’, pertencente à família Marinho, informou que o endividamento do grupo de comunicação teve redução de 8% em 2023 devido ao fortalecimento do real naquele período. A Globo fechou o ano passado com dívida líquida de R$ 5 bilhões.

Hoje, o cenário é o contrário. O momento de tensão na economia brasileira pode impactar as contas das emissoras e prejudicar os planos.

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Encarece a importação de equipamentos e a compra de formatos de programas gringos e direitos de transmissão de grandes eventos esportivos.

A Band, por exemplo, possui alta dívida na moeda estrangeira pelo contrato de exibição da Fórmula 1. A situação delicada do canal tende a piorar com o câmbio disparado.

Analistas econômicos surgem diante das câmeras com cara de velório. No ‘Prime Time’ da CNN Brasil, Thais Herédia definiu a quarta-feira, quando o dólar chegou a R$ 6,26, como “um dia triste para o Brasil”.

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A emissora que paga royalties à matriz dos Estados Unidos poderá também ter sua dívida aumentada com a moeda nas alturas, assim como a recém-lançada Times Brasil, licenciada CNBC.

 

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