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POLÍCIA

Delegado é preso novamente no Pará; operação mira acesso irregular a dados e esquema de fraude

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O delegado Arthur Nobre foi preso mais uma vez no Pará, desta vez em uma nova fase da operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. A prisão preventiva foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) em decorrência de investigações que apontam o uso irregular de dados do sistema da Polícia Civil por parte do delegado.

De acordo com o MP, Nobre teria utilizado seu acesso privilegiado para investigar ilegalmente o juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira. Essa ação, segundo fontes do MP, configura uma grave violação à independência do Poder Judiciário e à segurança da justiça.

Essa não é a primeira vez que Nobre se envolve em escândalos. Em outubro deste ano, ele já havia sido detido por suspeita de participação em um esquema fraudulento que causou prejuízo milionário a instituições financeiras do país.

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As investigações do Gaeco revelaram que o grupo criminoso, do qual Nobre seria parte, falsificava certidões em um cartório para obter empréstimos, utilizando imóveis fictícios como garantia. Os criminosos não tinham intenção de pagar as parcelas, causando um rombo estimado em R$ 10 milhões aos bancos.

A prisão de Nobre demonstra a persistência do Gaeco na investigação de crimes complexos e a importância do combate à corrupção e à impunidade. A Justiça do Pará está atenta e trabalhando para garantir a segurança e a justiça para todos os cidadãos.

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