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CIDADES

Tragédia na Ponte Juscelino Kubitschek: Ácido sulfúrico contamina Rio Tocantins

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A queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA), no último domingo (22), resultou em uma tragédia com vítimas fatais, desaparecidos e um grave problema ambiental: a contaminação do Rio Tocantins por ácido sulfúrico.

Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), três caminhões que carregavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo, caíram no rio após o desabamento da ponte de 533 metros. O acidente atingiu dez veículos, incluindo carros, caminhões e motocicletas, deixando duas pessoas mortas e 15 desaparecidas.

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A ANA, em conjunto com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema/MA), está realizando a coleta de amostras de água em cinco pontos do Rio Tocantins, desde a barragem da usina hidrelétrica de Estreito até Imperatriz, para avaliar a qualidade da água e o impacto da contaminação. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb/SP), referência em análise de água, está auxiliando nos trabalhos.

O Maranhão, por precaução, já orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nos municípios que margeiam o Rio Tocantins, abaixo do local do acidente, até que a pluma de contaminantes seja diluída e não represente risco à saúde da população.

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Segundo a ANA, 19 municípios podem ter sido impactados pela contaminação: Aguiarnópolis, Carrasco Bonito, Cidelândia, Esperantina, Itaguatins, Maurilândia do Tocantins, Praia Norte, Sampaio, São Miguel do Tocantins, São Sebastião do Tocantins, Tocantinópolis, Campestre do Maranhão, Estreito, Governador Edison Lobão, Imperatriz, Porto Franco, Ribamar Fiquene, São Pedro da Água Branca e Vila Nova dos Martírios.

A tragédia na ponte Juscelino Kubitschek exige ações urgentes para minimizar os impactos sociais e ambientais. A prioridade é encontrar os desaparecidos, garantir o abastecimento de água potável e avaliar os danos à fauna e flora do Rio Tocantins. Além disso, a investigação das causas do desabamento da ponte é crucial para evitar novas tragédias e garantir a segurança de todos que utilizam essa importante via de ligação entre o Tocantins e o Maranhão.

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