POLÍCIA
Carreta envolvida em colisão com carro de Rodrigo Pires apresentava irregularidades e não poderia trafegar naquele horário, aponta denúncia ao NHN

Uma denúncia recebida pelo Na Hora da Notícia aponta que a carreta tipo prancha, envolvida no acidente que matou o empresário Rodrigo Pires na BR-317, apresentava diversas irregularidades e não poderia estar em circulação no momento do ocorrido. Entre as principais falhas, estaria o tacógrafo do veículo, equipamento que mede a velocidade, mas que estava quebrado, impossibilitando a verificação da velocidade no momento da colisão.
O acidente aconteceu no último dia 19, entre os municípios de Senador Guiomard e Capixaba. A carreta, segundo a denúncia, pertence à empresa AG Construtora, de propriedade do empresário Anailton Gomes. Gomes, que esteve no local na noite do acidente, teria defendido o motorista da carreta e ofendido jornalistas, mas não quis se identificar na ocasião.
Ainda de acordo com as informações enviadas ao NHN, a carreta também não possuía placa traseira no padrão Mercosul e estava trafegando em horário proibido. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que veículos como CTVs e CTVPs só podem circular entre o amanhecer e o pôr do sol. O acidente, no entanto, ocorreu no início da noite, violando essa regulamentação.
A equipe do NHN tentou contato com Anailton Gomes por meio do WhatsApp, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. A reportagem também buscou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para confirmar as denúncias e obter informações sobre a perícia realizada no local do acidente, mas não recebeu resposta até o momento.
O espaço permanece aberto para manifestações de todas as partes mencionadas nesta matéria.
