Tragédia em Praia Grande: Mãe e filha mortas em ação de perseguição a assaltante

Uma tarde de domingo (29/12) se transformou em uma tragédia em Praia Grande, litoral paulista, quando uma mãe, de 38 anos, e sua filha, de apenas 13, perderam a vida após serem atropeladas por um veículo em uma perseguição a um assaltante. O ocorrido levanta questões sobre segurança pública e as consequências de ações impulsivas.

O incidente teve início quando um homem de 30 anos, motorista do carro, decidiu perseguir um jovem de 20 anos, suspeito de ter roubado o celular de um amigo que estava como passageiro. Na tentativa de deter o assaltante, o motorista perdeu o controle da situação e, em um momento trágico, colidiu com a mulher e a menina, que passeavam tranquilamente de bicicleta pela rua.

Ambas foram atingidas em cheio e não resistiram aos ferimentos, falecendo no local. A cena chocante deixou a comunidade em estado de luto e reflexão sobre a segurança nas vias públicas.

Após o atropelamento, o motorista foi submetido ao teste do bafômetro, que não indicou consumo de álcool. No entanto, tanto ele quanto o suspeito do assalto foram presos em flagrante, enfrentando acusações de homicídio e roubo, respectivamente. A Secretaria de Segurança Pública informou que a perícia e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados, e o caso está sendo investigado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande.

Este trágico evento ressalta a importância de se agir com cautela em situações de emergência e a necessidade de um debate mais amplo sobre como lidar com a criminalidade sem colocar vidas inocentes em risco. A comunidade e as autoridades devem unir esforços para garantir que tragédias como essa não se repitam no futuro, buscando soluções que priorizem a segurança de todos. A memória da mãe e da filha deve ser um chamado à ação por um ambiente mais seguro e consciente.