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POLÍCIA

Policial civil acusado de ameaçar Natuza Nery é afastado de suas funções

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Natuza Nery recebeu a solidariedade de outros jornalistas e também de autoridades em repúdio pela agressão em mercado Foto: Reprodução

O policial civil acusado de ameaçar a jornalista da GloboNews Natuza Nery em um supermercado de São Paulo foi afastado de suas atividades operacionais, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

A informação foi confirmada ao Terra nesta sexta-feira, 3. O caso aconteceu na segunda-feira, 30, em um supermercado no bairro de Pinheiros, na capital paulista.

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A colunista da Folha de S. Paulo Monica Bergamo revelou que o policial é Arcenio Scribone Junior. Na ocasião, ele abordou Natuza, que fazia compras, perguntando se ela era a jornalista da GloboNews. Na sequência, disse que ela e a empresa para a qual trabalha são responsáveis pela situação do país, e que pessoas como ela “merecem ser aniquiladas”.

No caixa do supermercado, ele teria xingado a jornalista, segundo testemunhas. A Corregedoria da Polícia abriu um inquérito para investigar o caso. O policial negou a ameaça e disse que fez uma crítica ao trabalho da jornalista.

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O Terra não localizou a defesa do policial, mas o espaço está aberto para manifestação. A SSP informou que foram realizadas diligências no supermercado para obter imagens do ocorrido e eventuais testemunhas. Procurada, Natuza Nery não se manifestou sobre o caso.

Após a divulgação da ameaça, famosos, políticos e outras personalidades manifestaram apoio à jornalista pelas redes sociais e cobraram as autoridades por uma investigação mais rápida.

No X, antigo Twitter, o ministro Gilmar Mendes pediu “pronta resposta do poder público”, e defendeu o trabalho de Natuza.

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“O ataque sofrido por Natuza Nery, em razão do simples exercício diário de seu ofício, exige pronta resposta do poder público, em especial dos órgãos de persecução penal. É de nossa manutenção na pauta civilizatória que estamos a tratar. As democracias dependem do jornalismo profissional; sem ele, não há liberdade de informação e, por conseguinte, liberdade de expressão”, escreveu.

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