Morte de médico em Manaus pode ter sido causada por overdose; seringa e acesso intravenoso foram encontrados em braço

A morte súbita do ortopedista Fernando Caneiro, encontrada em seu carro no estacionamento do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, em Manaus, na tarde de sábado (4), lançou uma sombra de mistério sobre a Zona Leste da cidade. A descoberta, que inicialmente apontava para uma possível overdose, agora aguarda a conclusão de exames para determinar a verdadeira causa da morte.

A perícia encontrou uma seringa com uma substância ainda não identificada e um acesso intravenoso no braço esquerdo do médico. No entanto, o carro estava trancado, sem sinais de arrombamento, e o corpo não apresentava marcas de violência, descartando, a princípio, a hipótese de homicídio.

A investigação se concentra agora na análise da substância encontrada na seringa e nas circunstâncias que levaram à aplicação da injeção. Os exames adicionais no Instituto Médico Legal (IML) são cruciais para determinar se a substância foi a causa da morte, se houve alguma reação adversa ou se outros fatores contribuíram para o trágico evento.

A comunidade médica de Manaus está em choque com a notícia, e a família de Fernando Caneiro aguarda ansiosamente pelas respostas que a investigação poderá fornecer. O silêncio do estacionamento do hospital, palco do ocorrido, agora é quebrado apenas pelo eco das perguntas sem resposta que pairam no ar. A busca pela verdade sobre a morte do Dr. Caneiro segue em andamento, e a espera por esclarecimentos mantém a cidade em suspense.