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RIO BRANCO
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POLÍCIA

Justiça condena dupla a mais de 64 anos de prisão pela morte de indígena em Rio Branco

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A justiça de Rio Branco condenou nesta quarta-feira (22) os presidiários Vanderson Santos de Lima (“Magrim”) e Edirlan Santos Lima (“Negueba”) a mais de 64 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do indígena Saide Pereira Lampião Jaminawá, de 33 anos. O crime brutal, que chocou a comunidade, aconteceu em janeiro de 2023, na casa da vítima, no conjunto habitacional Cidade do Povo.

Saide, conhecido por trabalhar como vendedor de pipoca na região, foi executado a tiros sem chances de defesa. O promotor Ildon Maximiano, do Ministério Público, destacou o papel de Edirlan Lima como líder territorial de uma organização criminosa, evidenciando a crueldade do crime e a influência do acusado no mundo do crime.

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O julgamento, que aconteceu no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal, também revelou que Edirlan Lima ameaçou uma testemunha durante o processo, reforçando a gravidade do crime.

A sentença condenou Vanderson Santos de Lima a mais de 22 anos de prisão, enquanto Edirlan Santos Lima, considerado o mandante do crime, foi condenado a mais de 42 anos. A condenação representa um passo importante na luta por justiça para a família de Saide Jaminawá e para a comunidade indígena. É essencial que a sociedade se una para combater a violência, especialmente contra os povos indígenas, e que a justiça seja aplicada com rigor em casos como este.

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