Justiça mantém prisão de mulher acusada de tráfico de drogas em presídio de Rio Branco

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) negou o pedido de Habeas Corpus da jovem Emilly Vitória Costa do Nascimento, presa em flagrante por tentar entrar com drogas no presídio feminino de Rio Branco. A decisão, tomada por unanimidade pelos desembargadores, mantém a prisão preventiva da acusada, que aguardará a instrução do processo detida.

Emilly Vitória foi detida no ano passado ao tentar visitar sua tia, que cumpre pena no Complexo Penitenciário de Rio Branco. Durante a revista, os agentes encontraram drogas em sua sacola, e a jovem foi autuada por tráfico de entorpecentes.

A defesa de Emilly alegou que a droga foi colocada em sua sacola sem seu conhecimento, durante um momento de descuido. Segundo o advogado, a jovem teria deixado a sacola no chão enquanto ajudava uma senhora a carregar pacotes, e a droga teria sido inserida na bolsa nesse momento.

Apesar da alegação de sabotagem, a defesa não conseguiu apresentar provas suficientes para sustentar a tese. Os desembargadores consideraram que a prisão preventiva é essencial para garantir a ordem pública e evitar a fuga da acusada, que, caso comprovada a acusação, poderá ser condenada a uma pena de reclusão.

A decisão da Câmara Criminal reforça a importância da segurança em presídios e a necessidade de combater o tráfico de drogas, que coloca em risco a integridade dos detentos e a ordem dentro das unidades prisionais.

Emilly Vitória, que é considerada tecnicamente primária, pois não possui condenações anteriores, permanece detida à disposição da Justiça, aguardando o andamento do processo. A defesa poderá recorrer da decisão da Câmara Criminal, buscando a liberdade provisória da acusada.